quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Etapas de trabalho durante o ano de 2010

Em abril de 2010 iniciamos nossas modelagens no SketchUp.

O Primeiro exercício era baseado no conceito de leve e pesado. Para mim, o leve poderia ser representado em um objeto com cores claras e tendendo ao transparente, em contraposição com o pesado que seria essencialmente constituído por cores escuras e densas. E foi seguindo esse pressuposto que compus minha modelagem (figura 1).

Já com alguma noção de modelagem no SketchUp, fizemos um exercício de escala. Uma das modelagens do exercício anterior deveria ser usada com a finalidade de ter cada um sua própria escala. Como o pesado parecia ter ‘cumprido sua função’ muito mais do que o leve, foi ele o escolhido (figura 3). O modo como utilizei a ideia das escalas ficou meio restrito a rotação dos objetos. Percebi que o mesmo objeto horizontal teria uma escala bem maior do que na vertical, e foi ‘brincando’ com isso que constitui minha composição.


Logo após deveríamos misturar as nossas modelagens de escalas com as modelagens feitas pelos nossos colegas. A partir disso pensamos, principalmente, na ESSÊNCIA dos objetos. No caso da minha escolha, a minha modelagem inicial tinha a essência de um L e a do meu colega de um circulo. A riqueza desse exercício me proporcionou criar 10 Híbridos nos quais uma modelagem se aproximava cada vez mais da outra. (figura 4)

Usando 8 desses 10 híbridos e mais um elemento de mutação (figura 5), construí um parque. A proposta do parque deixava em aberto o lugar onde ele se localizaria e até mesmo o desnível do terreno em que trabalharíamos. Com isso, criei um parque no gelo, em que aprendi principalmente a criar ambientes internos e visita-los. Com o parque tive alguns conceitos mudados, percebi que forma nos exercícios anteriores era mais importante que a cor, que os espaços interiores poderiam tornar o externo muito mais rico e que muitas vezes, o jeito como se deve apresentar o trabalho vai de acordo com a sua intenção. Nesse exercício, tive que modificar muitas partes dos meus híbridos e criar novas. (figura 6)

Finalizando o ano, escolhemos o parque do nosso colega para modelar fisicamente. Com isso, entendemos que muitos objetos que são possíveis no mundo virtual, não são possíveis fisicamente. Percebemos a dificuldade de entender objetos e a necessidade de croquis explicativos e experimentações em vários materiais para tal fim. (Figura 7)


figura 1
figura 2

figura 3


figura 4

figura 5

figura 6
figura 7







terça-feira, 23 de novembro de 2010

Resultado e comparação da maquete

Modelagem eletrônica: Modelagem física:




Com as fotos percebemos a comparação. Entendendo a modelagem eletrônica percebi essencialmente dois cones( um dentro do outro) formados por 24 planos de cones alongados, e são desses volumes de cones que saem os demais planos que o entrelaçam e dão a impressão de mais dois cones inclinados.

Transformação da maquete eletronica para a física

Como podemos perceber, os inúmeros meios eletronicos de projetarmos alguma edificação ou mesmo praças não garatem que a construção do mesmo seja possivel. Para que um projeto possa passar do estágio de produção, faz-se nessários testes de execução e só depois a sua construção propriamente dita.
Intencionando testes de execução do projeto, ultilizei o parque espiral dado como meio de análise:


e como objeto de estudo a forma abaixo:
O primeiro passo que achei essencial foi a criação de croquis, sejam eles ilustrativos como também construtivos ( por meio de qual tirei escalas e comprimentos dos elementos que compoem a forma e pude entende-la melhor)


Logo depois, exclui a possibilidade de cores, pois estava mais interessada estruturalmente e
comecei a testar materias. O papelão foi a minha primeira tentativa( falha) pois modela-lo no tamanho, proporção e flexibilidade, não teve sucesso. Então, minha segunda tentativa foi a chapa de aço, que permitiria maior flexibilidade e ate mesmo durabilidade. Mesmo atendendo as necessidades que eu considerava essenciais.. a chapa de aço deveria ser resolvida também na questão de como montá-la para modelar a forma. Primeiro tentei de forma a gruda-la num arame e só depois colar suas pontas formando o cone.. tentativa tal, que foi falha pois a modelagem continha um grande numero de "entranças". A solução então foi fazer dois cones basicos colados em sua ponta, para só depois encaixá-los.Tais etapas do projeto podem ser visualisadas abaixo:


















































segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Parque no gelo

Para a construção do parque no gelo, utilizei 8 formas hibridas( Imagem 3) das modelagens (1) e (2) e um elemento de mutação inspirado no diagrama ONE-SIDEDENESS(Imagem 4 ).

O meu parque tem a essência de um elemento em forma de L e outro redondo com formas que o atravessam , e esse é um dos principais motivos do seu relevo , que possui um lago circular em meio a uma topografia acidentada ao redor dos elementos principais. (Imagem 5)

Os elementos do parque se conectam com tuneis redondos ou retangulares, e em alguns até mesmo uma simples passarela (Imagem 6 ), sempre com uma sensação de continuidade e de infinidade. Devido aos vários caminhos que o observador pode percorrer, o parque transmite liberdade e dinamismo. A transparência de seus elementos conecta o interior ao exterior (Imagem 7) e as cores, azul e branco, foram usadas para que o parque se identifique com o entorno.

Da cena 1 até a 28, o observador entra no primeiro elemento e se depara com o primeiro túnel, circular e continuo. Ao sair do túnel (cena 35), depara-se com muitos elementos e vários caminhos, podendo ele mesmo escolher qual é o mais interessante. Observa-se que em todos os ambientes ele pode ver uma vista diferente do parque e se interessa ainda mais em visitar todos os cantos. É somente a partir da cena 81 que vemos o parque como um todo, e partimos para uma visão mais clara de que o parque se compõe de um L com um circulo.

Imagem 1

Imagem 2
Imagem 3

Imagem 4
Imagem 5
Imagem 6
Imagem 7
Cena 1
Cena 28
Cena 35
Cena 81






















































































terça-feira, 23 de março de 2010

Modelagem na arquitetura.

A contribuição dos computadores no desenvolvimento de projetos é representativa, principalmente no que se refere à qualidade gráfica, a precisão e a facilidade no desenho.Dentre os recursos oferecidos, o que mais se destaca atualmente, é o que traz a possibilidade de modelagem tridimensional, pois contribui na visualização espacial do modelo, propiciando ao observador vê-lo de diversos ângulos, o que auxilia e facilita a sua compreensão. Assim, colabora tanto na etapa de concepção como na deapresentação do projeto, sendo que, programas de tratamento foto-realístico possibilitam aplicar sobre o modelo, texturas,cores, imagens, ou mesmo criar simulações, tornando o processo de projetar mais contextualizado e produtivo.Porém a modelagem em arquitetura é um processo muito delicado. Como cada profissional adota suas próprias praticas e técnicas para gerar o modelo, o entendimento por parte de outros profissionais se torna restrito.Geralmente o projetista ao desenvolver um modelo tridimensional adota técnicas que atendem as suas necessidades, criando um “padrão” para o seu processo projetual, não se preocupando com a possibilidade de compartilhamento deste arquivo.O principal problema encontrado em toda essa falta de padronização é quanto ao processo de reutilização do modelo e de alteração no projeto, já que cada arquiteto adota seu padrão.É necessário compreender que antes de iniciar um projeto,deve-se avaliar qual método de representação pode ser utilizado, pois há casos em que é possível partir da planta baixa para o modelo 3D, e em outros, desenvolver primeiro o objeto tridimensional e gerar a partir dele os desenhos bidimensionais. Definir em que momento o computador é mais indicado para contribuir no processo projetual é uma escolha que deve ser feita pelo projetista.
Segue algumas fotos de modelagens que achei incriveis :

Como criar o efeito retorcido na arquitetura? a forma como esse arquiteto modelou esse predio foi incrivel.
A complexidade dessa forma me chamou atenção para um aspecto: como foi dificil o projeto que Frank Gehry fez para que executassem tal modelagem.